sábado, 16 de maio de 2015
Método globalizado na minha escola:
Verlaine Angela Zanesi Maciel
Eu acredito que o método globalizado vem crescendo nas escolas. Eu trabalho na rede municipal de
Caxias do Sul, há 25 anos e, em todos estes anos percebi mudanças importantes
para a qualificação do ensino. Claro que ainda existem barreiras a serem
rompidas, pois encontramos dificuldades para atrair o interesse dos alunos e
resistências por parte de colegas de trabalho que já têm internalizada uma
prática tradicional e não querem fazer mudanças na sua prática. No entanto, é
nosso papel lutar por mudanças, pois esta forma de ensino enfoca mais num
indivíduo global, procurando desenvolver suas potencialidades e não apenas
fragmentar saberes num mesmo indivíduo.
Neste ano temos um projeto para toda a escola:”FAZER O BEM
FAZ BEM”. A partir deste projeto são desenvolvidas ações pelo coletivo de
professores, onde cada componente curricular trabalha habilidades que vão
contribuir para o desenvolvimento global do aluno. Claro que ainda não está
perfeito, precisa de mais incrementos. Mas é um ponto de partida.
Na escola que eu trabalho atualmente, dentro do nosso
Regimento Escolar o Ensino é Globalizado e a avaliação se dá através de uma
menção globalizada que é o resulta da avaliação de diversas habilidades dos
diferentes componentes curriculares.
A
ESCOLA NOS DIAS ATUAIS
A escola no Brasil hoje, observa
uma mudança no comportamento dos alunos, falta de interesse pelo conteúdo e
desrespeito pelos professores. Será que a escola é a única responsável por
isso?
A
educação é o ponto básico para estruturar toda uma sociedade e, apesar dos
esforços das pessoas realmente interessadas em fazer uma educação de qualidade
nesse país estamos muito distantes ainda de conseguir atingir esse objetivo.
Na
minha opinião o ponto principal para se atingir esse objetivo será a união da
família dos alunos com a escola e a sociedade de uma forma geral, na presença dos responsáveis com relação às
necessidades dos alunos, na cobrança efetiva dos pais por resultados positivos
tanto do corpo docente quanto do discente.
A
escola precisa assumir o posto de entidade imponente e formadora de opiniões e
contribuir para o fortalecimento de ideais, criar educandos críticos que
consigam reconhecer quando são manipulados pela mídia e por governantes que não
cumprem suas promessas de campanha, apenas se utilizam do sistema para
enriquecimento ilícito e favorecimento de seus interesses.
Os
cidadãos de hoje tem encontrado informações de forma rápida e prática, no
entanto não conseguem discernir sobre as informações que encontram se são
verdades ou informações distorcidas para que se acredite em algo que apenas
está mascarando a verdade.
A
escola tem o papel de desenvolver o senso crítico, quando isso não ocorre,
apenas temos a reprodução de modelos antigos com uma roupagem nova.
Assim como no filme: “Quanto vale
ou é por quilo?” de Sérgio Bianchi, de 2005, viu-se uma analogia entre o
comércio de escravos e o marketing social das ONGs na atualidade e, em 2015; estamos vendo uma
analogia do filme com o atual cenário político, ou seja, em 2005 o desvio das
verbas era para as ONGs e , na atualidade para...
Enfim os desvios financeiros continuam, os políticos e empresários
desonestos também, precisamos de uma escola capaz de tornar estudantes com
senso crítico e não apenas que criticam os professores e o sistema educacional
para que no futuro não precisemos mais nos deparar com comportamentos antigos
com nomes modernos.
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