terça-feira, 24 de novembro de 2015




Hoje, dia 24, é o dia de FAZER O BEM, então nos lembremos de Scott e Anya, personagens centrais do filme “Sinos de Anya” que fizeram muito bem um ao outro



CONSIDERAÇÕES SOBRE O FILME : “SINOS DE ANYA”

              Inicialmente, assistir o filme foi um momento marcado por emoções e muitas lágrimas. É muito difícil assistir um filme desses, repleto de sentimentos puros e sinceros, e ficar indiferente.
              O filme retrata uma época de educação seletiva onde havia espaço somente para os que tinham um desempenho esperado, as dificuldades de um aluno eram sinônimo de exclusão. Se um aluno não aprendia, a culpa recaia sobre a sua falta de interesse e falta de cobrança de sua família, que não dava a devida importância à escola. E, se a não aprendizagem não era pelos motivos anteriores, o aluno tinha problemas e a escola não podia fazer nada por ele
             Nesta época a escola não se sentia responsável pela investigação das dificuldades apresentadas pelos alunos, propor atendimentos diferenciados e nem mesmo admitia alguma”culpa” pelas dificuldades dos alunos.
             Esse filme nos apresentou um cenário muito cruel onde o pano de fundo era uma escola sem nenhuma consideração pelos seus alunos, algo para nos chocar e repensar sempre nas nossas atitudes e ter esse filme como um exemplo a não ser seguido.
            O personagem da Anya nos deu uma lição de vida, sendo ela sim, um exemplo a ser copiado.
            Além da temática ser uma dificuldade escolar, a dislexia que ainda nos dias atuais passa desapercebida por muitos professores pelo despreparo das nossas formações, um outro tema que ficou muito evidente foi o da inclusão, que embora muito divulgado nos dias atuais ainda enfrenta muitas resistências e falta de estrutura para um bom atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais.
          Foi importante ver como os dois se aproximaram facilmente, acredito que pelo fato de ambos terem necessidades, isto os tornou mais sensíveis um com o outro, facilitando o relacionamento entre eles e a preocupação mútua.
         Outra dificuldade apresentada no filme, nos reporta aos dias atuais, estruturas familiares incompletas, onde em muitas situações não há um pai, não há avós para auxiliar nos cuidados das crianças e em outros casos, os avós são os únicos responsáveis pelos alunos, pois os pais estão ausentes. Scott, o personagem com dislexia no filme, representa isso, era criado sozinho pela mãe. Acredito que se ele e a mãe contassem com apoio do pai ou de familiares, talvez alguém pudesse ter suspeitado das dificuldades de Scott e orientado a mãe a procurar ajuda.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Aprendizagens sobre o texto  Manifesto  dos Pioneiros


EDUCADORES E
ESCOLA É INSTITUIÇÃO SOCIAL
               DEVER NA FORMAÇÃO EDUCACIONAL
         MUDANÇAS NO REGIME EDUCACIONAL
                                                  INCUMBÊNCIA DO ESTADO DE DAR AO POVO CONSCIÊNCIA
                                 NECESSIDADE DE APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE
       FUNÇÃO DA ESCOLA EDUCAÇÃO TOTAL DO SUJEITO
                       MOVIMENTO DE RECONSTRUÇÃO NACIONAL
                                                                          REFORMAS EDUCACIONAIS
                                                           ESCOLA INTEGRAL
                                                              ACESSO À EDUCAÇÃO
             EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL
                                ESCOLARIDADE COMUM E OBRIGATÓRIA OFERTADA A TODOS
                                                   ESCOLA LAICA
                                                      ESCOLA SUPERIOR GRATUITA
                                             FORMAÇÃO INTEGRAL DO ALUNO
                                              APRENDER LER, ESCREVER E CONTAR
                      TRANSMISSÃO VALORES
                                                                     VISÃO AMPLIADA DA EDUCAÇÃO
                                            RECONSTRUIR O NOVO PENSAMENTO EDUCACIONAL
                                                   ESCOLA ACOLHEDORA
                                                           DEFESA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
                           EDUCAÇÃO TOTAL DO SUJEITO
                    APERFEIÇOAMENTO CONSTANTE
    ALUNOS CONSCIENTES DOS DIREITOS E DEVERES
                                     MUDANÇAS ALÉM DO CAMPO GOVERNAMENTAL NA EDUCAÇÃO
                                        INTEGRAR A CRIANÇA AO SEU MEIO
                                                                EDUCAR PARA A CIDADANIA
              FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE INTEGRAL
                    FORMAÇÃO E NÃO INSTRUÇÃO
                  TRABALHO PEDAGÓGICO APAIXONAR PROFESSORES E ALUNOS
                                                               ANÍSIO TEIXEIRA
                                                 CENTROS INTEGRADOS DE EDUCAÇÃO DE QUALIDADE





domingo, 8 de novembro de 2015



Nesta semana, na inter disciplina Infâncias 0 - 10 anos  gostei muito desta temática:

A INFÂNCIA SOFT

           A infância soft é utilizar-se de uma imagem cativante de uma criança para tirar proveito próprio.
            A partir da imagem acima percebe-se que a empresa que veiculou sua marca a imagem queria transmitir a ideia de que um bebê que brinca com brinquedos “Fisher-price” é um bebê feliz, saudável  e de boa aparência. Não se considerou os interesses da criança, uma vez que para o bebê não faz diferença nenhuma se o brinquedo é feio, bonito, de marca famosa, caro ou barato ele só quer explorá-lo para conhecê-lo e realizar suas aprendizagens.
           Sendo os pais preocupados em oferecer o melhor para seus filhos, ingenuamente eles concluem:
           ___ Preciso comprar um brinquedo Fisher-price para o meu bebê para ele crescer feliz e saudável!.

domingo, 1 de novembro de 2015

   O SINO DE ANYA

Nesta semana assisti o filme "O SINO DE ANYA" recomendado pela professora Darli Colares.
O filme é muito emocionante e nos dá uma lição de vida.
Neste filme a personagem Anya foi muito perspicaz para ajudar Scott, ela aceitou a ajuda de Scott, mas condicionou que ele aceitasse sua ajuda, sendo que ambos se auxiliaram em suas dificuldades.
No final, vimos um sinal de gratidão de ambas as partes.
Fiquei muito sensibilizada ao assitir o filme e me fiz muitos questionamentos sobre a minha atuação na sala de aula.
Da mesma forma que Anya, precisamos ser sensíveis às dificuldades dos nossos alunos e encontrar alternativas para que eles possam superar suas dificuldades e fiquem motivados para aprender mais.
Com isso estaremos contribuindo com nossos alunos e melhorando como profissionais.
Se não for desta forma, nada adianta estarmos cursando Pedagogia, pois se formos na etimologia da palavra:

A palavra “pedagogia” é derivada de dois radicais da língua grega. Sua origem vem de PAIDOS, que significava “criança”. O outro radical é AGOGE, que pode ser traduzido como “conduzir” ou “condução”. Em geral, a origem de pedagogia tem o significado de “conduzir a criança”, ou seja, ensiná-la e a ajudar no crescimento.
www.gramatica.net.br







domingo, 25 de outubro de 2015






                                            A Infância retratada na Idade Média



A imagem abaixo retrata a infância na idade média.


 
                                            Fonte: http://pieterbruegel.org/português       

 Nesta época ficava muito difícil reconhecer a figura da criança no meio dos adultos, pois não se fazia distinção nem mesmo pelo vestuário nem pelas atividades que praticavam.
Eram reconhecidos apenas pelo tamanho menor em relação aos adultos.
Ainda não temos todos os direitos da infância garantidos, pois em alguns casos a legislação não é eficiente, mas com certeza a evolução no pensamento adulto, a criação  do Estatuto da criança e do adolescente fez muita diferença na forma como as nossas crianças são tratadas nos dias atuais.














quarta-feira, 14 de outubro de 2015





Parabéns aos colegas , tutores e  professores  do PEAD pelo dia do Professor!

Com PEAD é sempre um bom começo!

sábado, 10 de outubro de 2015

domingo, 4 de outubro de 2015






No decorrer da semana enquanto ampliava minhas leituras a respeito das Teorias da Psicanálise de Sigmund Freud encontrei este animação no YOU TUBE publicada por Rodrigo Maia (https://www.youtube.com/watch?v=KovpyKWuueg), que sintetiza os conceitos do ID, EGO e SUPEREGO.



                                        





quarta-feira, 2 de setembro de 2015



IMPORTÂNCIA DO PORTFÓLIO

O Portfólio é muito importante no acompanhamento das nossa aprendizagens. Inicialmente foi apenas mais um trabalho, posteriormente foi possível perceber que ele é uma coletânea do processo de aprendizagem que realizamos. O tempo dedicado para compô-lo é um tempo de reflexão e preparação para o trabalho final.
Um portfólio organizado e completo é um instrumento valioso do resultado do que é desenvolvido. Tudo está lá, sintetizado, de forma cronológica, facilitando a nossa pesquisa.
Ele tem elementos que nos dão a direção do que precisamos para a realização da síntese reflexiva do trabalho final e nos dá conta do resultado do que aprendemos na nossa trajetória acadêmica, sendo um instrumento indispensável no curso e também para ser utilizado nas nossa rotina de trabalho.









MEU PRIMEIRO WORKSHOP


Participar do primeiro Workshop do Curso de Pedagogia da UFRGS é um diferencial importante nas nossas aprendizagens. É impossível não passar por momentos de tensão e preocupação, mas quando passa tudo parece um exagero. Somente a partir desse momento que podemos entender o seu valor, pois nos dá a certeza de nossos avanços nas aprendizagens e, o formato como foi proposto, no qual há interatividade com os colegas e professores, nos oportuniza uma troca de ideias e um conhecimento sobre aprendizagens dos colegas.Saí de lá bem confortada, pois estou na escolha certa.



Minhas Aprendizagens
            A sistematização da aprendizagem através de registros contínuos e formatados é muito mais proveitosa do que a aprendizagem tradicional ou “Bancária”, fazendo uma referência aos textos lidos, onde o que mais importava era a presença física diante do professor ouvindo ele transmitir os conhecimentos.
            Desta forma o conhecimento adquirido se torna algo valioso, pois foi construído a partir dos estudos nos referenciais teóricos apresentados. Assim o estudo tem que ocorrer, pois quando as aulas são presenciais, nem sempre se coloca a atenção máxima na aula expositiva, perdendo o que está sendo exposto. Também  pode-se tirar dúvidas através dos fóruns ou até mesmo lendo os questionamentos dos colegas, onde muitas vezes, não se faz necessário questionar, pois a resposta já está lá. Algumas pessoas se sentem intimidadas com plateia e, por isso, não questionam, ficando com dúvidas e, em alguns momentos, sem realizar aprendizagens significativas.
            Nesta perspectiva apresentada pelo PEAD, os estudos teóricos são apresentados através de textos ou livros para aprendizagens individuais, posteriormente se tem a oportunidade de participar dos fóruns de discussões podendo-se trocar ideias com os colegas, discutindo sobre temáticas e com isso enriquecendo nossos conhecimentos. É inacreditável, mas já realizei outros cursos universitários e não havia trocado tantas ideias e discutido temáticas com os colegas como nesta formatação de agora.
            Outra abordagem interessante que eu acho é que quando se faz um estudo sobre as disciplinas, nos reportamos à realidade da nossa escola e, assim podemos contribuir com novas propostas na escola que atuamos.
            Atualmente, o meu pensamento sobre a Educação tem se modificado a cada estudo que faço, pois não se resume apenas em decorar conceitos e sim estabelecer novas alternativas de aprendizagem, repensar modelos que utilizávamos, fazendo mudanças a partir da troca de experiências com outros colegas. É muito importante ver o resultado que se tem dos estudos teóricos colocados em prática, isso é um “Laboratório de aprendizagem”.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Apresentação


Este semestre foi repleto de novidades e aprendizagens.
Esta publicação sintetiza as aprendizagens realizadas.

domingo, 5 de julho de 2015



Nesta semana fiquei envolvida na Síntese reflexiva para o Workshop de Avaliação.

 Sobre a temática Avaliação destaco o esquema pictórico que realizei para a disciplina “Escola, Projeto Pedagógico e Currículo”. Para realizá-lo foi necessário realizar as leituras propostas e rever a Proposta Pedagógica da escola São Vicente de Paulo em Caxias do Sul, onde trabalho. Fazendo um recorte sobre avaliação da Proposta Pedagógica é possível perceber  que ela tem como objetivo o processo avaliativo inclusivo, interativo e com a participação de todos os envolvidos. Ter essa metodologia sempre presente não é fácil, mas não podemos esquecê-la. Revê-la, reavalia-la é um compromisso do coletivo da escola para não excluir ninguém e dar oportunidades de aprendizagens a todos.
           




domingo, 28 de junho de 2015


Nesta semana aproveitei para colocar os trabalhos em dia e na minha escola foi momento de decorar as salas de aula e a escola para esperar São João.




Sala de aula do 1º ano


Sala de aula do 1º ano




domingo, 21 de junho de 2015

Esta semana foi corrida, pois teve o Conselho Participativo e a entrega de agendas com os resultados avaliativos do 1º trimestre.

                       


                          Vídeo de apresentação da escola para abertura da reunião.

                                                                       

                         Vídeo apresentado aos pais do 4º ano (turma que eu aconpanhei) com o                                                            acompanhamento musical dos alunos desta turma.




terça-feira, 9 de junho de 2015






Filme: Inteligência Artificial de Stanley Kubrick

Este filme nos apresenta muitos elementos do conceito Corporeidade, que segundo o dicionário informal:

" O corpo é movido por intenções provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interage com o mundo, que dá uma resposta para o corpo, que informa a mente através de seus órgãos sensoriais, que, analisando as respostas obtidas do ambiente, muda ou reafirma suas intenções, utilizando o corpo para novas manifestações."

 A partir da leitura "Corporeidade: Uma trama interdisciplinar", escrito por Gonçalves,  indicada na disciplina  CORPOREIDADE, EPISTEMOLOGIA E VIVÊNCIAS DO APRENDER, podemos destacar a importância da  Corporeidade  no modo como o sujeito realiza suas aprendizagens. É muito importante conhecer este conceito e repensarmos  as atividades propostas para os nossos alunos. Ainda também como o toque humano pode surpreender os indivíduos e provocar mudanças significativas quanto ao comportamento  e avanços na aprendizagem.



A Corporeidade como conceito diferenciado nas interações e aprendizagens no cotidiano, define-se como corpo sensiente, ou seja, que aprende através dos sentidos, que necessita experimentar sensações diferentes para provocar sinapses e, através dessa dualidade corpo e mente, realiza aprendizagens.
          

domingo, 7 de junho de 2015

                                              




Esta frase de Paulo Freire é muito inspiradora a todos, não somente aos educadores, mas a todos que se preocupam com a educação, sejam professores , pais ou preocupados com o desenvolvimento dos indivíduos.

Nesta semana que passou, dois momentos sucitaram esta frase em minhas atividades,

O primeiro momento foi a ida a um festival de Rugbby que a minha escola foi convidada  para participar. Neste momento, acompanhamos 35 crianças na faixa etária de 05 a 11 anos. Neste festival pude observar  que algumas crianças bastante tímidas e  pouco participativas, estavam muito a vontade, jogando, correndo, participando das atividades do Rugbby. Nossa, até fiquei emocionada, pois sobretudo, elas estavam felizes. Então, quando o nosso mestre Paulo Freire nos diz: "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades,..." isso é muito real, naquele momento criamos uma possibilidade diferente de participação e aqueles alunos que se sentiam pouco a vontade na escola para participar, estavam engajados na proposta e muito participativos, pareciam outras crianças, Que alegria ter podido ver este momento.

                                     Esta foto tem todo o grupo que participou do festival de Rugbby
                                     Os alunos embarcando no ônibus para ir ao festival
                                                              Jogando Rugbby
                                         A felicidade retrada pela participação

Outro momento desta semana foi assistir  o filme "Inteligência Artificial" de Stanley Kubrick.  Este filme que abordava a presença de robôs entre os humanos, mostrou que a personagem "Mônica" queria ensinar algo ao robô "David" do filme, mas ela aprendeu muito mais e, eu aprendi o quanto é importante o toque humano para o desenvolvimento e a aprendizagem das pessoas. 






sábado, 16 de maio de 2015







Método globalizado na minha escola:

Verlaine Angela Zanesi Maciel

Eu acredito que o método globalizado vem crescendo  nas escolas. Eu trabalho na rede municipal de Caxias do Sul, há 25 anos e, em todos estes anos percebi mudanças importantes para a qualificação do ensino. Claro que ainda existem barreiras a serem rompidas, pois encontramos dificuldades para atrair o interesse dos alunos e resistências por parte de colegas de trabalho que já têm internalizada uma prática tradicional e não querem fazer mudanças na sua prática. No entanto, é nosso papel lutar por mudanças, pois esta forma de ensino enfoca mais num indivíduo global, procurando desenvolver suas potencialidades e não apenas fragmentar  saberes num mesmo indivíduo.

Neste ano temos um projeto para toda a escola:”FAZER O BEM FAZ BEM”. A partir deste projeto são desenvolvidas ações pelo coletivo de professores, onde cada componente curricular trabalha habilidades que vão contribuir para o desenvolvimento global do aluno. Claro que ainda não está perfeito, precisa de mais incrementos. Mas é um ponto de partida.

Na escola que eu trabalho atualmente, dentro do nosso Regimento Escolar o Ensino é Globalizado e a avaliação se dá através de uma menção globalizada que é o resulta da avaliação de diversas habilidades dos diferentes componentes curriculares.

                        A ESCOLA NOS DIAS ATUAIS


A escola no Brasil hoje, observa uma mudança no comportamento dos alunos, falta de interesse pelo conteúdo e desrespeito pelos professores. Será que a escola é a única responsável por isso?
          A educação é o ponto básico para estruturar toda uma sociedade e, apesar dos esforços das pessoas realmente interessadas em fazer uma educação de qualidade nesse país estamos muito distantes ainda de conseguir atingir esse objetivo.
         Na minha opinião o ponto principal para se atingir esse objetivo será a união da família dos alunos com a escola e a sociedade de uma forma geral,  na presença dos responsáveis com relação às necessidades dos alunos, na cobrança efetiva dos pais por resultados positivos tanto do corpo docente quanto do discente.
         A escola precisa assumir o posto de entidade imponente e formadora de opiniões e contribuir para o fortalecimento de ideais, criar educandos críticos que consigam reconhecer quando são manipulados pela mídia e por governantes que não cumprem suas promessas de campanha, apenas se utilizam do sistema para enriquecimento ilícito e favorecimento de seus interesses.
        Os cidadãos de hoje tem encontrado informações de forma rápida e prática, no entanto não conseguem discernir sobre as informações que encontram se são verdades ou informações distorcidas para que se acredite em algo que apenas está mascarando a verdade.
         A escola tem o papel de desenvolver o senso crítico, quando isso não ocorre, apenas temos a reprodução de modelos antigos com uma roupagem nova.
         Assim  como no filme: “Quanto vale ou é por quilo?” de Sérgio Bianchi, de 2005, viu-se uma analogia entre o comércio de escravos e o marketing social das ONGs  na atualidade e, em 2015; estamos vendo uma analogia do filme com o atual cenário político, ou seja, em 2005 o desvio das verbas era para as ONGs e , na atualidade para...
        Enfim os desvios financeiros continuam, os políticos e empresários desonestos também, precisamos de uma escola capaz de tornar estudantes com senso crítico e não apenas que criticam os professores e o sistema educacional para que no futuro não precisemos mais nos deparar com comportamentos antigos com nomes modernos.

         



terça-feira, 28 de abril de 2015

Memórias



Para iniciar, meu nome é Verlaine Angela Zanesi Maciel, tenho 45 anos, as pessoas mais íntimas me chamam de Ver. O meu nome é bastante incomum e diferente, mas eu o acho bonito e sonoro. Acredito que se eu fosse escolher o meu próprio nome permaneceria com este. A escolha foi feita pela minha mãe. Os meus pais se chamam Valdir Angelo Zanesi e Vilma Maria Zanesi. Quando a minha mãe estava grávida e, naquela época não se fazia ecografia para saber o sexo dos bebês minha mãe pensou:
“__ Quero que o bebê tenha um nome com V e que seja bem diferente!”Então enquanto ela folheava um boletim informativo da empresa que o meu pai trabalhava a metalúrgica Abramo Eberle de Caxias do Sul, ela viu o nome Verlaine, gostou de cara e disse:
”___ Se for menina será Verlaine e, se menino Valdir Júnior.” No dia 1º de dezembro de 1969 então nasceu a Verlaine Angela Zanesi. Com o passar do tempo essa menina foi para a escola e já nos primeiros anos escolares decidiu:
 __Serei professora! Nos anos seguintes ingressei no curso de Magistério.
No período do estágio foi muito difícil, por vezes pensei em desistir, pois a clientela era complicada, mas tive o apoio da minha família e continuei firme. Enfim a formatura.
Ingressei na Universidade no curso de Ciências Biológicas e neste período veio o concurso público para professora do ensino municipal de da minha cidade. Resolvi participar fui aprovada e fui chamada em 12/10/1989. A minha primeira escola foi a escola municipal de ensino fundamental Luiz Antunes. No ano seguinte fui trabalhar no interior em Fazenda Souza, na escola Santa Maria Goretti. No ano seguinte fui para a escola São João Bosco na sede. Nesta escola eu tive uma experiência maravilhosa com crianças de 1ª série, alfabetizar aquelas crianças me deu a certeza de que eu estava no caminho certo. Seria professora e, de crianças pequenas. Neste ano conheci uma colega muito querida Márcia Helena Maciel Dall’ago que além de suas experiências profissionais, me apresentou o seu irmão Milton Fernando Maciel. Iniciamos um namoro que resultou em casamento no dia 27/02/1993. No dia 26/11/1993 nasceu nosso filho Victor Augusto  Zanesi Maciel e  em 05/11/2000 nasceu a nossa filha Carolina Zanesi Maciel.


Casamento com Milton Fernando


 

  
Filhos Victor e Carolina


A minha família me dá todo o apoio e suporte que preciso para dar continuidade a minha carreira.  Tenho três sobrinhos o Franco Dall’ago filho da minha cunhada Márcia, a Valentina Fabian Zanesi ,filha do meu irmão Valdenir André Zanesi e o Gustavo de Bona Zanesi, filho do meu irmão Vinícius Augusto Zanesi . A Valentina e o Gustavo além de sobrinhos são afilhados.


                               Batizado do Gustavo em 26/04/2015 com marido e filhos


A dinda orgulhosa com seus dois afilhados

Me senti muito honrada quando os meus dois irmãos me convidaram para batizar os meus sobrinhos. Acho que por eu ser a irmã mais velha, os meus irmãos me tem como um exemplo.
Depois de cinco anos saí da escola São João Bosco e fui para a escola Angelina Sassi Comandulli, localizada na zona norte do município, uma realidade de violência bem difícil. Trabalhei com alunos maiores. Confesso que a minha preferência é por alunos menores.
Depois de tantas experiências diferentes, resolvi fazer o Curso de Ciências Contábeis, pois vários colegas me diziam que tinha perfil para estar na gestão da escola. Como o município tem a Autonomia Financeira, onde são feitos repasses financeiros quadrimestrais e a escola gerencia os recursos. No final de cada quadrimestre é necessário fazer uma prestação de contas. Esse curso iria me dar a formação necessária para executar adequadamente a prestação de contas, pois seria mais uma atribuição da equipe diretiva.
 Depois de dois anos nesta escola me transferi para a escola Fioravante Webber, também da Zona norte e, após a minha formatura me candidatei a vice-diretora desta escola com o propósito de fazer as demonstrações contábeis dos recursos financeiros recebidos pela escola.


Formatura em Ciências Contábeis – com os pais e irmãos

Neste período tudo era bastante agitado, pois eu tinha a minha família e a escola para cuidar. Tentava acolher as necessidades de aprendizagem dos alunos e também as necessidades físicas do prédio da escola. Sonhava em torná-la um lugar bonito, prazeroso de estar e ao mesmo tempo onde se aprendesse. No nosso primeiro ano de mandato pintamos a escola, fizemos bebedouros, implantamos a Banda Marcial da escola,...
Que orgulho ouvir no microfone, enquanto desfilávamos, “A escola está sob a direção de ...,... e de Verlaine Maciel”. Me senti alguém importante. Tenho certeza que fiz parte da história daquela escola. No terceiro ano de mandato conseguimos através da mobilização da comunidade pelo Orçamento Participativo um ginásio de esportes para os alunos. Os índices de aprendizagem em comunidades carentes não são muito bons, mas o índice de satisfação pessoal era altíssimo.
Depois de oito anos deixei a escola Fioravante e fui para a escola Luiz Antunes que tinha ficado no meu coração, pois tinha sido a minha primeira experiência, onde eu tinha conhecido aquelas que eu não sabia, mas tinham sido ídolos profissionais, exemplos de dedicação e prazer no exercício da profissão.
No Luiz Antunes além da função de professora  do 4º Ano, também exerci a função de Coordenadora Pedagógica e de Bibliotecária.Nesta escola além de colegas conheci amigas. No 4º Ano tive muitas realizações ao realizar alguns projetos, ver os meus alunos se apresentando diante das famílias e a emoção dos pais e avós, isso não tem preço.


Mas depois de oito anos muito felizes nesta escola, precisei trocar para o turno da manhã, como não consegui nesta escola, fui para a Escola São Vicente de Paulo. Lá chegando em 2014, recebi a turma de 1º Ano, crianças de 06 anos, única turma que eu ainda não tinha trabalhado. Nossa que aflição nos primeiros dias. Tudo era novo e diferente. No entanto, com o passar dos dias me interei com os meus novos colegas e, a cada aluno que aprendia ler, a profe orgulhosa vibrava de felicidade. Também trabalhei na Secretaria da escola no turno da manhã.
 Neste mesmo ano completei 25 anos de trabalho e fui homenageada por isso.
Algumas pessoas pensam que é muito sacrifício e pouco dinheiro. Eu concordo que, pela importância na formação dos cidadãos os professores deveriam ser melhor remunerados, mas muito sacrifício não. Acho que eu gosto muito desse meio escolar. Preciso desses desafios. Me realizo em estar a frente de algum projeto pedagógico.         Agora em 2015, novamente assumi o desafio de ser vice diretora e empreender na escola tanto nas melhorias físicas como na melhoria dos índices de aprendizagem. Quando aceitei o desafio de candidatar-me no ano passado, pensei já tenho a formação técnica para gerenciar os recursos financeiros, então vou em busca de uma qualificação pedagógica. Quem para no tempo  para também na vida profissional. Comentei com uma colega, a querida Cíntia e dias depois ela me disse: __ Verlaine, vi no jornal um curso para ti! Na prorrogação das inscrições me inscrevi e PEAD, aqui estou eu.
             Vejam que interessante, no início deste ano, quando estávamos em reunião com a Secretária de Educação do município de Caxias do Sul, a senhora Marléa Ramos Alves, ela disse: “ __ Quem foi vidraça, jamais será pedra!” Fazendo uma analogia que a partir daquele momento seríamos vidraça, observados por todos, então saberíamos que era necessário respeitar quem estava nessa função e não apedrejar. E lendo o texto da professora de Educação Física, ela apresenta esse vocábulo “Vidraça”. Acredito que na nossa profissão precisamos ser o mais transparente possível, pois estamos sempre sendo observados e, algumas vezes, somos muito criticados e, criticas que doem mais do que pedras. Mas estar nessa profissão me motiva  a tentar ser um pouco melhor  a cada dia, sei que acontecem problemas e dificuldades, mas olho para trás e penso:  Estes vinte e cinco anos me deram  muitas experiências  e conquistas profissionais, preciso retribuir isso com o meu trabalho e assim alimentar o meu desejo por alavancar novas aprendizagens e harmonizar o ambiente escolar com a minha equipe de trabalho, alunos e comunidade.

Enfim, o que era uma brincadeira na minha infância, onde eu adorvaa montar o cenário de escolhinha e ser a profe Verlaine hoje é o meu dia-a-dia, uma fantasia que se tornou concreta.