terça-feira, 12 de janeiro de 2016





A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA INFÂNCIA E NA EDUCAÇÃO INFANTIL

          O brincar na Infância tem uma importância muito significativa para o desenvolvimento da criança e do adulto que esta irá se transformar. A brincadeira de uma criança pode dar indicativos da profissão que irá seguir, da forma como se comportará no ambiente de trabalho, das relações que estabelecerá com outros indivíduos.
            Quando remeto meus pensamentos à infância, lembro claramente de mim mesma brincando com as crianças da vizinhança e primos. A minha brincadeira preferida era de escolinha, onde eu era a professora e também gostava muito de brincar de cantora, fazia um “Cassino do Chacrinha” e lá ficava eu cantando. Duas importantes características que hoje são instrumentos de trabalho, pois aquela imagem de mim ensinando outras crianças começou a ser meu ideal de futuro e a brincadeira de cantora favoreceu a minha desinibição, o trato com o público, enfim eu estava a frente de pessoas que paravam para me ouvir, tal como hoje eu diante dos meus alunos. Da mesma forma que naquela época eu queria agradar, encantar, hoje tenho esse desejo de encantar os alunos e que estes me ouçam.
           Quando eu era criança, a escola infantil não fazia parte da realidade das crianças da época. Quando os pais trabalhavam fora as crianças ficavam aos cuidados de parentes ou vizinhos. As creches ainda eram num número pequeno e sua preocupação era mais de cuidadoria.
           Neste período da minha vida as famílias eram numerosas e, portanto havia muitas crianças para brincarem na rua ou no quintal das casas, uma vez que não havia a violência tão explicita como nos dias atuais.
           Atualmente, às famílias têm poucos filhos, a violência afasta as crianças de ambientes externos e estas ficam então sendo “cuidadas”, por longas horas, pela televisão.
          É muito positivo a existência de escolinhas infantis para que a criança tenha oportunidades de interagir com outras crianças e até mesmo conhecer brincadeiras, pois com tanto apelo eletrônico as brincadeiras que desenvolvem a parte motora da criança  ficam em segundo plano.
          
          

    
     


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