terça-feira, 31 de janeiro de 2017

 DANDO CONTINUIDADE A ESTE ENFOQUE DE ESCOLAS ASAS, A INTERDISCIPLINA DE MATEMÁTICA TRABALHOU NOS DANDO SUBSÍDIOS TEÓRICOS DE TEXTOS RELATIVOS A CONCEITOS MATEMÁTICOS E, TAMBÉM PROPÔS PARA TRAZERMOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA SEREM POSTAS EM PRÁTICA COM ESTUDANTES, DESTA FORMA OBTIVEMOS VÁRIAS SUGESTÕES APRESENTADAS PELAS COLEGAS, NOS MOSTRANDO QUE A MATEMÁTICA NÃO PRECISA SER TEMIDA E SIM TRABALHADA COM FORMAS DIVERSIFICADAS PARA SE TORNE ATRATIVA E, A PARTIR DE ATIVIDADES CONCRETAS, OS ESTUDANTES TENHA CONDIÇÕES DE ABSTRAIR OS CONCEITOS. A MATEMÁTICA APRESENTADA ASSIM É “LEGAL” COMO DIZEM AS CRIANÇAS.

SUGESTÕES PARA TRABALHAR DE FORMA DIFERENCIADA AS OPERAÇÕES DE MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO:


- Quebra cabeça das tabuadas: Solicito imagens para os estudantes para fazer quebra-cabeças. Numa folha de ofício, dividida em quadrados coloco as sentenças matemáticas com as operações de multiplicação ou divisão (5 X 4=, 15 : 3=,...) e numa outra folha na ordem espelhada da folha faço as respostas ( 20, 5,...). Colo a folha com as sentenças atrás da figura e corto os quadrados que será o quebra-cabeça. Para a montagem correta do quebra-cabeça a criança coloca a figura com a sentença matemática sobre a resposta para o algoritmo. Como não terá os encaixes, terá que acertar as multiplicações ou divisões para concluir a montagem do quebra-cabeça;
- Jogo de trilhas utilizando dois dados: Lança-se os dados e multiplica-se os dois algarismos para saber quantas casas andar;
- Dominó da multiplicação e da divisão;
- Triminó da multiplicação e da divisão: Joga-se semelhante ao dominó, mas as peças são em formato de triângulo e com três faces, ao invés de duas;
- Quadriminó da multiplicação ou divisão: Joga-se semelhante ao triminó, mas as peças são no formato de um quadrado e com quatro faces ao invés de três;
- Calculadora de papel: Reproduzo num papel duro (folha de desenho, cartolina,...) um desenho de uma calculadora ficando o espaço de 3 colunas cortadas, onde será encaixado uma tabela com as sentenças de todas as tabuadas até o dez. Movimentando-se a tabela tem-se por exemplo: 2 X 3 = 6, onde o dois aparece na primeira coluna, o três na segunda coluna e o seis na terceira coluna, ou seja, nas colunas vazadas é que vemos os algarismos;
- Geoplano: consiste numa tábua de madeira com 100 pregos alinhados de 10 em 10, formando um quadriculado. Utilizando-se 02 atilhos, marca-se a sentença matemática, por exemplo 2 X 8 =, marca-se dois pregos na vertical e oito na horizontal, demarcando a quantidade de pregos que deverá ser contada, obtendo-se a resposta;
- Histórias matemáticas contextualizadas com a realidade dos estudantes: “João atendeu à solicitação de sua mãe e guardou as suas sessenta figurinhas em quatro caixinhas para poder jantar. Quantas figurinhas guardou em cada caixinha?, Júlia foi ao mercadinho e comprou um chocolate para ela e para os seus três irmãos. Cada chocolate custou R$ 1,90. Quanto ela gastou?...”
- Jogos do “Gcomprix” no Laboratório de informática para desenvolvimento do cálculo mental, onde só avança de fase a partir da escolha das respostas corretas no computador;


domingo, 29 de janeiro de 2017



FOCANDO EM ESCOLAS ASAS, A INTERDISCIPLINA DE CIÊNCIAS MOSTROU VÁRIAS FORMAS DE INCENTIVAR A APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES, OS EXPERIMENTOS DAS CIÊNCIAS MOTIVAM OS ALUNOS A VER COMO AS COISAS FUNCIONAM E TER INTERESSE PELA PESQUISA E PELAS DESCOBERTAS . AS CIÊNCIAS DÃO ASAS AOS ESTUDANTES.
A SEGUIR UM BREVE RELATO DE UM EXPERIMENTO REALIZADO COM UMA TURMA DE ALUNOS QUE ATENDI:


EXPERIMENTO: BOLSA MÁGICA


Realizei o experimento “Bolsa Mágica” com um grupo de alunos do 3º e do 4º Ano.

Inicialmente apresentei o material e a curiosidade já veio à tona, pois como os materiais não são usuais logo questionaram:
___ O que faremos com isso?
___ Para quê isso?
Respondi que faríamos um experimento científico e após explicar como seria realizado, os questionei:
__ O quê vocês acham que vai acontecer com a água quando furarmos?
Os estudantes responderam:
__ A água vai vazar.
Realizamos o experimento com 4 bolsas de água com níveis diferentes de água.
Numa delas, uma aluna furou sem atravessar o plástico e a água vazou, então descartamos esse experimento.
Depois os questionei novamente:
__ Por quê a água não sai?
E disseram:
___Porque o lápis é igual a um tampão.
Então expliquei que o plástico é composto de Polímeros que são moléculas bem compactadas, ou seja, elementos que ficam bem unidos impedindo a passagem e fiz com que alguns se unissem e outros tentassem transpor a barreira para entenderem porque a água não vazou, pois onde o plástico foi rompido o lápis protegeu e como o plástico é bem compacto e não permitiu o vazamento.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017



GAIOLAS OU ASAS?”















OU


















Parafraseando Rubem Alves, que através deste texto nos exemplifica o que são “Escolas Gaiolas” e o que são “Escolas Asas”, lido na interdisciplina de Seminário Integrador IV, eu diria que o Planejamento como forma de cumprir as imposições burocráticas do sistema educacional, são escolas gaiolas, ou seja, o professor está preso na “gaiola” (escola) , num espaço limitado, com formato pré-definido e vai realizar o que lhe é solicitado. A preocupação é não desagradar ao seu “dono” (sistema educacional de ensino), sem realizar reflexões, propor alternativas para qualificar o aprendizado e atender as necessidades do educando.

No entanto, se o espaço destinado para a realização das tarefas burocráticas também se tornar um momento de discussões visando a melhoria nos níveis de ensino, a troca de experiências entre os educadores, oportunizando vivências de aprendizagens e prazerosas, daremos “asas” para as nossas escolas e voaremos num voo sem fim de momentos ricos em experiências fascinantes e motivadoras para que os nossos estudantes possam voar rumo ao conhecimento infinito.



PLANEJAMENTO OU TRABALHO BUROCRÁTICO?


Na interdisciplina de Estudos Sociais foi nos questionado:
PARA O PROFESSOR, NA ATUALIDADE, O TEMPO DE SALA DE AULA DEIXA DE SER AQUELE TEMPO DE CUMPRIR COM AS OBRIGAÇÕES, DE REALIZAR ATIVIDADES QUE SE DESTINAM CUMPRIR A CARGA HORÁRIA?
SIM OU NÃO, POR QUÊ?”
Segundo Baia Horta (1991)
(consultado em 26-01-2016)
O planejamento educacional constitui uma forma específica de intervenção do Estado em educação, que se relaciona, de diferentes maneiras, historicamente condicionadas, com as outras formas de intervenção do Estado em educação (legislação e educação pública), visando a implantaçãode uma determinada política educacional do Estado, estabelecida com afinalidade de levar o sistema educacional a cumprir funções que lhe são atribuídas enquanto instrumento deste mesmo Estado.
Historicamente, em nosso país, o planejamento educacional compôs uma forma de exercício do controle, por parte do Estado, sobre a educação, cujo ápice se observa durante o regime militar. Os anos que marcaram esse período produziram sucessivos planos dos quais resultou uma intensa burocratizaçãodo sistema escolar.”
No entanto, de forma ainda tímida e pouco expressiva tenho vivenciado uma mudança nesta concepção de organização de tempos escolares. Na escola onde trabalho, a partir deste ano, as duas turmas de Educação Infantil de 4 e 5 anos, que são em Tempo Integral, tem um calendário escolar diferenciado. Nas segundas-feiras as crianças iniciam as aulas as 10 horas e nas sextas-feiras, saem as 15 horas. O horário de trabalho dos professores destas turmas é das 08 horas às dezessete horas.
Desta forma, as quatro horas semanais que as crianças não estão na escola, este período é ocupado para Planejamento Coletivo, onde todos os professores que atuam com as turmas definem os trabalhos que irão desenvolver, suas estratégias de trabalho e os recursos que serão utilizados. Neste momento também se discutem avanços por parte de algumas crianças e dificuldades visualizadas em outras. Discute-se formas diferentes de trabalho e também são agendados momentos para conversas com as famílias.
Por este viés, eu diria que o professor não está apenas cumprindo a sua função burocrática na escola e sim refletindo sobre o desenvolvimento integral do sujeito.





terça-feira, 24 de janeiro de 2017



Neste momento estou realizando várias leituras para poder redigir a Síntese reflexiva referente a o 2º semestre de 2016, portanto acredito ser oportuno uma postagem que faz referência aos primeiros trabalhos do semestre citado, no qual há algumas considerações pessoais sobre a relevância da Síntese Reflexiva:

SÍNTESE REFLEXIVA


A Síntese Reflexiva é um documento importante onde registramos as nossas aprendizagens sobre os temas abordados no decorrer do semestre.
Neste documento discorremos sobre os conceitos absorvidos, nossas impressões sobre o que foi aprendido e, como se aplica de forma prática, o conhecimento que obtivemos durante o processo ensino aprendizagem do semestre em curso.
A síntese como já se reporta o nome, é um resumo do que foi estudado.
Na síntese relatamos as aprendizagens e, em cada semestre, temos ideias e posturas diferentes frente ao que é relevante e, por isso, os significados do que relatamos; às vezes, sofrem modificações, dando mais ênfase a alguma aprendizagem do que outras, sendo que em outros momentos poderia ser diferente a ênfase dada.
Com a escrita da síntese conseguimos transpor para o papel aprendizagens significativas de forma clara e objetiva para o leitor. Muitas vezes, temos em mente algum conceito, sabemos explicá-lo e exemplificá-lo de forma oral, mas quando é necessário demonstrar através da escrita, se faz necessário usar um vocabulário rico e detalhado, pois o leitor precisa compreendê-lo. Diferentemente de quando se está na presença de um interlocutor que pode responder a questionamentos, caso não compreenda, o leitor está diante apenas do texto. Por esta razão o texto precisa demonstrar o que o autor queria dizer.
“Síntese: Composição, resumo ou reunião das diversas partes constituintes de um todo: síntese de uma substância; síntese de um programa. Em compreensão ampla (lato sensu), síntese é um complemento lógico de análise, ou o seu dual lógico (e vice-versa), e pode referir-se a qualquer uma das modalidades das áreas de conhecimento.”
Fonte: www.dicionário informal.com.br