PLANEJAMENTO
OU TRABALHO BUROCRÁTICO?
Na
interdisciplina de Estudos Sociais foi nos questionado:
“PARA
O PROFESSOR, NA ATUALIDADE, O TEMPO DE SALA DE AULA DEIXA DE SER
AQUELE TEMPO DE CUMPRIR COM AS OBRIGAÇÕES, DE REALIZAR ATIVIDADES
QUE SE DESTINAM CUMPRIR A CARGA HORÁRIA?
SIM
OU NÃO, POR QUÊ?”
Segundo
Baia Horta (1991)
(consultado
em 26-01-2016)
“O
planejamento educacional constitui uma forma específica de
intervenção do Estado em educação, que se relaciona, de
diferentes maneiras, historicamente condicionadas, com as outras
formas de intervenção do Estado em educação (legislação e
educação pública), visando a implantaçãode uma determinada
política educacional do Estado, estabelecida com afinalidade de
levar o sistema educacional a cumprir funções que lhe são
atribuídas enquanto instrumento deste mesmo Estado.
Historicamente,
em nosso país, o planejamento educacional compôs uma forma de
exercício do controle, por parte do Estado, sobre a educação, cujo
ápice se observa durante o regime militar. Os anos que marcaram esse
período produziram sucessivos planos dos quais resultou uma intensa
burocratizaçãodo sistema escolar.”
No
entanto, de forma ainda tímida e pouco expressiva tenho vivenciado
uma mudança nesta concepção de organização de tempos escolares.
Na escola onde trabalho, a partir deste ano, as duas turmas de
Educação Infantil de 4 e 5 anos, que são em Tempo Integral, tem um
calendário escolar diferenciado. Nas segundas-feiras as crianças
iniciam as aulas as 10 horas e nas sextas-feiras, saem as 15 horas. O
horário de trabalho dos professores destas turmas é das 08 horas às
dezessete horas.
Desta
forma, as quatro horas semanais que as crianças não estão na
escola, este período é ocupado para Planejamento Coletivo, onde
todos os professores que atuam com as turmas definem os trabalhos que
irão desenvolver, suas estratégias de trabalho e os recursos que
serão utilizados. Neste momento também se discutem avanços por
parte de algumas crianças e dificuldades visualizadas em outras.
Discute-se formas diferentes de trabalho e também são agendados
momentos para conversas com as famílias.
Por
este viés, eu diria que o professor não está apenas cumprindo a
sua função burocrática na escola e sim refletindo sobre o
desenvolvimento integral do sujeito.
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