quinta-feira, 26 de janeiro de 2017




PLANEJAMENTO OU TRABALHO BUROCRÁTICO?


Na interdisciplina de Estudos Sociais foi nos questionado:
PARA O PROFESSOR, NA ATUALIDADE, O TEMPO DE SALA DE AULA DEIXA DE SER AQUELE TEMPO DE CUMPRIR COM AS OBRIGAÇÕES, DE REALIZAR ATIVIDADES QUE SE DESTINAM CUMPRIR A CARGA HORÁRIA?
SIM OU NÃO, POR QUÊ?”
Segundo Baia Horta (1991)
(consultado em 26-01-2016)
O planejamento educacional constitui uma forma específica de intervenção do Estado em educação, que se relaciona, de diferentes maneiras, historicamente condicionadas, com as outras formas de intervenção do Estado em educação (legislação e educação pública), visando a implantaçãode uma determinada política educacional do Estado, estabelecida com afinalidade de levar o sistema educacional a cumprir funções que lhe são atribuídas enquanto instrumento deste mesmo Estado.
Historicamente, em nosso país, o planejamento educacional compôs uma forma de exercício do controle, por parte do Estado, sobre a educação, cujo ápice se observa durante o regime militar. Os anos que marcaram esse período produziram sucessivos planos dos quais resultou uma intensa burocratizaçãodo sistema escolar.”
No entanto, de forma ainda tímida e pouco expressiva tenho vivenciado uma mudança nesta concepção de organização de tempos escolares. Na escola onde trabalho, a partir deste ano, as duas turmas de Educação Infantil de 4 e 5 anos, que são em Tempo Integral, tem um calendário escolar diferenciado. Nas segundas-feiras as crianças iniciam as aulas as 10 horas e nas sextas-feiras, saem as 15 horas. O horário de trabalho dos professores destas turmas é das 08 horas às dezessete horas.
Desta forma, as quatro horas semanais que as crianças não estão na escola, este período é ocupado para Planejamento Coletivo, onde todos os professores que atuam com as turmas definem os trabalhos que irão desenvolver, suas estratégias de trabalho e os recursos que serão utilizados. Neste momento também se discutem avanços por parte de algumas crianças e dificuldades visualizadas em outras. Discute-se formas diferentes de trabalho e também são agendados momentos para conversas com as famílias.
Por este viés, eu diria que o professor não está apenas cumprindo a sua função burocrática na escola e sim refletindo sobre o desenvolvimento integral do sujeito.





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