domingo, 17 de julho de 2016





BRINCAR É IMPORTANTE PORQUE...
            Brincar é importante porque faz parte da natureza do ser humano, se nos questionarmos se gostamos de brincar, dificilmente alguém responde de forma negativa esta pergunta. Quando olhamos a nossa volta e vemos crianças, normalmente as vemos brincando.
            As atividades lúdicas sejam brincadeiras, jogos, brinquedos virtuais ou concretos está presente na história do desenvolvimento da humanidade. Nas pesquisas com esta temática encontram-se relatos da existência do lúdico desde os tempos mais remotos.
            No texto “O imaginário, o real e o simbólico” do acervo desta interdisciplina há uma citação “Vasconcelos (2006)” que informa que no Museu Britânico, em  Londres; possui um acervo de brinquedos de mais de cinco mil anos. Também nos informa que no Piauí, no nosso Brasil, nas cavernas de São Raimundo Nonato há figuras que representam brinquedos ou brincadeiras de mais de dez mil anos, ou seja, o ato de brincar é antigo, permanente e atual. Com certeza sem não fosse algo prazeroso e que contribuísse para o desenvolvimento do ser humano, já teria sido substituído nesses anos todos.
            Algumas vezes temos a curiosidade de saber com eram os brinquedos e as brincadeiras de nossos avós e de nossos pais e, ao pesquisarmos, nos damos conta de que algumas nós também utilizamos igual como era ou, com algumas diferenças. Também gostamos de reproduzir brincadeiras antigas com nossos filhos ou alunos. Em quase todas as escolas temos a presença do “Jogo de Amarelinha” e as crianças adoram. Assim como nós adorávamos. Enfim, a criança brinca e se diverte, independente da brincadeira e do tempo da brincadeira.
            A partir disso fica fácil perceber como é importante e vital para o desenvolvimento do ser humano. Brincando a criança exercita papéis que poderá exercer no futuro, através dos jogos consegue tolerar suas frustrações no ganhar e perder e, no cumprimento de regras a ajuda a compreender a importância do auto controle e o respeito às normas nas relações interpessoais.
            No texto “Brinquedos com Vida” do acervo desta interdisciplina, a matéria citada da Revista Nova escola apresenta dicas e sugestões de que brinquedos utilizar nas representações do mundo adulto para as crianças, um exemplo é propor a boneca para meninos e meninas, pois os meninos serão pais e precisam exercitar o cuidado.
            Estudos científicos apontam que crianças que brincam se tornam adultos mais felizes e menos violentos. Como lemos na pesquisa do professor Brown com assassinos.  
Brincadeiras ”livres” são fundamentais para adaptação social, controle do estresse e construção de habilidades cognitivas e capacidade de solucionar problemas. Pesquisas sobre o comportamento animal confirmam os benefícios da brincadeira e estabelecem sua importância evolucionária: brincar pode fornecer aos animais –incluindo humanos- habilidades que ajudam na sobrevivência da espécie.  (Brincar é coisa séria.pdf)

            Brincar é uma necessidade fisiológica tão importante quanto o alimentar-se, vestir-se e cuidar-se. Brincando o cérebro infantil molda-se para os problemas e desafios da vida adulta. Além disso, com as brincadeiras melhoram a coordenação motora, aumentam a velocidade do raciocínio lógico, facilitam  a formulação de conceitos abstratos e promovem o gasto calórico, evitando a obesidade e o sedentarismo que são muito prejudiciais para a saúde.
            Brincando a criança tem a oportunidade de interagir com outras crianças e com o seu meio, tornando-se um indivíduo mais feliz. Pode realizar descobertas que estimularão seus estudos no futuro.
            O lúdico pode , em alguns casos, se traduzir numa profissão que a criança poderá ter no futuro, pois os jogos e as brincadeiras permitem que a criança exercite suas preferências e descubras suas habilidades e potencialidades para alguma área específica, seja ela no campo desportivo ou científico.
            Concluindo, quando se brinca pelo prazer de brincar, estamos trabalhando conteúdos emocionais com os nossos alunos. Portanto brincar nunca será desperdício de tempo ou de aprendizados.         


Comentário sobre Dislexia



fonte: www.filmnow.com
 
Ao finalizarmos a interdisciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem foi nos sugerido que assistíssemos o filme: “ Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial”;  embora eu já tivesse assistido esse filme no primeiro semestre, o assiti novamente, pois é muito bom nos emocionarmos  e principalmente fazer reflexões sobre a nossa prática.
Esse filme tem como cenário uma família indiana que tem um filho (Ishaan Awasthy) de 9 anos com Dislexia, mas a mesma não conhece o problema e, pior a escola do menino também não; então ele é visto como um menino travesso que não tem interesse pela escola. Em razão disso ele repete o 3º Período e sua família, como forma de puni-lo o matricula numa escola internato. Nesta escola, a história vai se repetindo até que ocorre a substituição de um professor de Arte ( Ram Shankar Nikumbh) que reconhece no estudante a dificuldade, uma vez que ele próprio teve as dificuldades de aprendizagem de Ishaan e resolve ajudá-lo.
Felizmente o professor o ajuda ele se tornou um orgulho para a escola e sua família. Essa foi uma história com final feliz. No entanto nas nossas escolas nem sempre é assim, ainda vemos alunos com Dislexia que não tem um olhar diferenciado na escola e por seus professores. O aluno que tem Dislexia não pode ser avaliado da mesma forma ele tem o direito de ter avaliações alternativas e uma das formas que auxilia muito é a avaliação oral, porque não é que o aluno não compreenda o que foi ensinado, ele apenas não consegue expressar na forma gramatical; sua dificuldade está na escrita.
O aluno com Dislexia aprende, apenas precisa de tempos diferentes e de metodologias diferenciadas no ato da avaliação.
O Filme é uma lição de vida e nos sensibiliza para a importância que temos na vida dos nossos alunos e quanto podemos contribuir de forma positiva ou negativa na construção do conhecimento de nossos alunos.
É uma responsabilidade enorme, mas proporcionalmente a gratificação também é enorme.

domingo, 10 de julho de 2016

Sugestões de Lendas, Parlendas e Trava-línguas

Ao concluir os estudos sobre outras formas de ver a literatura além dos contos de fadas, apresento sugestões muito interessantes para despertar o gosto pela leitura em nossos alunos:



Exemplos de Lendas:
1-      Boitatá
2-      Mula sem cabeça
3-      Cuca
4-      Lobisomem
5-       Iara
Fonte:http://abracadabrafantoches.blogspot.com.br/2010/07/as-10-lendas-mais-conhecidas-do.html

Exemplos de Parlendas:
1-      um, dois, feijão com arroz, três, quatro, feijão no prato, cinco, seis, chegou minha vez, sete, oito, café com biscoito, nove, dez, comer pastéis.
2-      Chuva, choveu
Goteira pingou
Pergunte ao papudo
Se o papo molhou.
3- Chuva e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva.
4 - O macaco foi à feira
Não teve o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra (nome da pessoa) se sentar
A cadeira esborrachou
Coitada(o) (nome da pessoa)
Foi parar no corredor.
5- Rei, capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/parlendas.htm
 
  Exemplos de Trava-línguas:
1- O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce.
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de doce de batata-doce.
2- Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.
3- A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.
Nem a rã arranha a aranha.
4- O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.
5- O rato roeu a roupa do rei do Roma.
Rainha raivosa rasgou o resto.
Fonte: http://www.alzirazulmira.com/trava.htm




Contos de Fadas Modernos


Na interdisciplina de literatura o estudo dos contos de fadas nos proporcionaram aprendizados e reflexões sobre a a criação e a autoria dos contos de fadas.
A partir da leitura do texto: "Encantos para sempre" disponibilizado nas aulas 6 e 7, concluiu-se que os contos de fadas são a transcrição de histórias contadas por pessoas do povo, anônimas e que ficaram sem reconhecimento. São obras coletivas com a participação de várias pessoas, sendo contadas oralmente, tendo tido algumas modificações de acordo com quem as contava, resultado de memória narrativa de algumas pessoas. A partir disso algum escritor se apropriava da história contada para escrever sua obra e a intitulava como sua própria autoria.
Segundo a autora, as pessoas contam histórias para entender sua passagem pelo mundo, perceber na existência uma lógica para os fatos ocorridos ou acontecimentos do cotidiano. A história reflete a forma como autor compreende os fatos e acontecimentos de sua época e, assim se utiliza de elementos para tentar reproduzir conceitos e situações peculiares ao local ou a época em que vive.
E refletindo sobre conceitos e peculiaridades de uma época, sugiro a leitura do livro abaixo que nos traz uma abordagem modernizada e repaginada de alguns contos de fadas conhecidos por muitas pessoas.



terça-feira, 5 de julho de 2016

SUGESTÕES DE FILMES QUE ABORDAM A MÚSICA E O SURDO

Filme: Mister Holland's Opus (O Adorável Professor) é um filme de drama biográfico e foi realizado no ano de 1995 por Stephen Herek.

No elenco principal os atores Richard Dreyfuss, Glenne Headly e Jay Thomas. (Wikipédia)

Este filme nos dá uma ideia de Educação Inclusiva pela  temática abordada na qual temos a presença do surdo e sua relação com a música.
Neste filme o professor Glen Holland é um músico e compositor que está vivendo o sonho de ser famoso através da música. Enquanto o seu sonho não se concretiza decide dar aulas de música por um período de 04 anos, para ter um ganho financeiro. Se depara com alunos sem muita aptidão musical e que não demonstram vontade em melhorar seu desempenho. Com o tempo e com a notícia de sua esposa grávida seu sonho vai ficando mais distante e tem que aumentar sua meta de trabalho para mais alguns anos.
Com o tempo Holland estabelece uma ligação afetiva com os seus alunos e percebe um crescimento no aprendizado musical destes. A partir do nascimento de seu filho o trabalho lhe envolve ainda mais, pois com a descoberta de que seu filho é surdo, opta por deixar a educação dele com a sua esposa, fazendo com que o filho sinta muito sua ausência.
Ao perceber a insatisfação do filho pelo seu comportamento distante, Holland propõe um concerto musical na escola do filho. O filho será o regente da orquestra com o palco adaptado para surdos, painéis luminosos e intérprete de sinais. A partir daí o vinculo entre pai e filho melhora muito.
Decorrido alguns anos, a escola precisa cortar algumas despesas e retira da grade curricular a disciplina de música. Com a sua saída seus alunos resolvem homenageá-lo com um conserto  musical onde ele será o maestro.
Um filme emocionante que mostra a luta de um pai diante das dificuldades de seu filho e os laços de afetividade que podem ser estabelecidos na relação professor e aluno.



https://www.youtube.com/watch?v=QPRrZTP42js


Filme: Children of a Lesser God (Filhos do Silêncio)  é um filme drama romance de 1986 dirigido por Randa Haines.
No elenco principal os atores Wilian Hurt, Marlee Mattlin e Piper Larie. (Wikipédia)

Este filme nos retrata um tema bastante recorrente nas escolas nos dias atuais, a inclusão. Neste caso um professor  Jonh Leeds procura utilizar de métodos diferenciais para trabalhar com os alunos com deficiência auditiva. Ele tenta ensiná-los a falar foneticamente por meio da música para se integrarem melhor na sociedade. Com o tempo conhece na escola uma ex aluna e agora funcionária, que é surda não gosta de se comunicar de forma oral, pois entende que se as demais pessoas não se empenharam em conhecer  a língua de sinais para se comunicar com ela, não se sente obrigada a ser oralizada para falar com os demais. Também não gosta muito de interagir socialmente, pois na adolescência foi desrespeitada por amigos de sua irmã, que aproveitaram-se do fato dela não poder falar o que fizeram
Com o tempo o interesse do professor vai aumentando por Sarah, ela se torna seu maior desafio e ele resolve utilizar a música para ensiná-la. A aproximação entre os dois desperta uma forte paixão. A dedicação por sua amada consegue excelentes resultados na mistura da música com a dança e com a percepção das vibrações.
Sarah demonstra que ser respeitada e tornar-se independente.
Mais uma vez o professor fazendo a diferença na vida de seus alunos.





https://www.youtube.com/watch?v=XvrIV-KF3to

ADAPTAÇÃO DO CÉREBRO PARA SENTIR A MÚSICA




Nos dias atuais muitos estudos estão sendo realizados para descobrir como o cérebro dos surdos sentem a música. Nestas pesquisas descobriu-se que o cérebro dos surdos usa a parte da “audição” para sentir o toque e ver objetos. Mostra que as pessoas surdas usam o córtex auditivo para processar tanto toque e estímulos visuais muito mais do que os indivíduos que ouvem.


Imagem do córtex auditivo

“Esta pesquisa mostra como o cérebro dos surdos é capaz de se religar de maneira dramática”, disse Dr. James Battey, Jr., diretor do Instituto Nacional de Surdez e Outros Distúrbios de Comunicação, “Isso vai ser de grande interesse para outros pesquisadores que estão estudando o processamento multissensorial no cérebro”.

fonte:
https://biosom.com.br/blog/saude/o-diferente-cerebro-dos-surdos

As pessoas surdas sentem vibrações na região do cérebro que pessoas sem essa deficiência utilizam para ouvir, o que ajuda a explicar como músicos surdos podem sentir a música e como pessoas surdas podem apreciar concertos e outros eventos musicais. A percepção das vibrações musicais dos surdos é tão real quanto seu equivalente sonoro, por ambos serem processados na mesma região cerebral responsável por identificar as vibrações.
O Dr. Dean Shibata, professor de Radiologia  na Universidade de Washington fez uma pesquisa onde utilizou a Ressonância Magnética Funcional para observar o cérebro quando recebe estímulos ou vibrações. Nesta pesquisa ele teve como colaboradores 10 pessoas surdas e 11 pessoas com audição normal que foram submetidos a vibrações intermitentes das mãos e neste momento ele escaneava seus cérebros para detectar atividade na região cerebral responsável por processar as vibrações. Ele concluiu que todos apresentaram atividade co córtex auditivo, no entanto no grupo dos surdos a atividade foi mais intensa do que no grupo com audição normal.
Concluiu que a região do córtex auditivo assume uma função diferente na ausência de audição, adaptando-se para ouvir a música.
Essa pesquisa indica que se uma criança tem contato com música, isso pode estimular seus centros de música no cérebro e contribuir para o seu desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor e socioafetivo.

fonte:
http://emedix.com.br/not/not2001/01nov27neu-uw-bod-surdez.php

domingo, 12 de junho de 2016


                                         Forma lúdica de apresentar o  TANGRAN


Nesta semana, ao atualizar as atividades da Interdisciplina de Ludicidade pude perceber as diversas maneiras de tornar o aprendizado dos nossos alunos muito mais prazeroso, utilizando jogos e brincadeiras em que eles possam interagir para se divertirem e aprenderem.
Como sugestão, deixo um vídeo da história do TANGRAN.




                                           fonte: Formação PNAIC em 2014.


"O Tangram é um quebra-cabeças chinês formado por 7 peças. Essas peças são 2 triângulos grandes, 2 pequenos, 1 médio 1 quadrado e 1 paralelogramo. Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 5000 figuras.
Esse quebra-cabeças, também conhecido como jogo das 1000 peças, é utilizado pelos professores de geometria como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática e da ciência."
fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tangram

domingo, 5 de junho de 2016



O Conhecimento de LIBRAS nas escolas atuais
Nesta semana, enquanto eu assistia os vídeos para realização das tarefas da interdisciplina de LIBRAS, percebi o quanto foi difícil compreender a comunicação dos portadores de deficiência auditiva, tive que rever várias vezes para compreender, retomei as aulas anteriores com o alfabeto e as comunicações gestuais, e ainda tive dificuldades.
Fiquei me questionando e pensando sobre o porquê das minhas dificuldades e concluí que, embora eu já trabalhe há praticamente 27 anos em escolas, nas escolas pelas quais eu passei, nunca vi a presença  efetiva de algum colega professor que dominasse LIBRAS, apenas eventuais. Resolvi pesquisar o que diz a lei sobre esse assunto e me deparei com uma matéria muito interessante da Revista Nova Escola:

‘As escolas são obrigadas a manter um tradutor de libras nas salas de aula para os alunos com deficiência auditiva? O que fazer se a escola não tiver esse profissional?

           O Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação bilíngue nas classes regulares. Isso significa que eles precisam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita como segunda língua. Por isso, a Língua Brasileira de Sinais deve ser adquirida pelas crianças surdas o mais cedo possível - o que, em geral, acontece na escola - preferencialmente na interlocução com outros surdos ou com usuários de Libras.
Entre 2006 e 2009, o Ministério da Educação (MEC) certificou pouco mais de 5 mil intérpretes pelo Prolibras - o Programa Nacional para Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais - e, embora mais de 7,6 mil cursos superiores de Pedagogia, Fonoaudiologia e Letras ofereçam a disciplina de Libras, ter o número de intérpretes necessário para atender a demanda das escolas ainda é uma realidade distante.
Para se ter ideia, na rede municipal de São Paulo há apenas 19 intérpretes cadastrados, para atender mais de 300 alunos. Estima-se que no Brasil todo exista apenas 230 intérpretes capacitados em salas de aula.
Como medida paliativa, é importante que as escolas ofereçam aos surdos recursos visuais que os ajudem em seu desenvolvimento. As disciplinas precisam ser contextualizadas para que eles não fiquem de fora das atividades. A escola deve oferecer também um apoio no contraturno, sempre com material pedagógico ilustrado e com a maior quantidade possível de referências que possam ajudar: caderno de vocabulários, dicionários, manuais em libras etc.”
Revista Nova Escola, agosto de 2011.

A partir dessa reportagem pude concluir que embora o decreto seja do ano de 2005, ou seja, de onze anos atrás; poucos avanços tivemos na preocupação e garantia dos direitos dos portadores de deficiências auditivas.

domingo, 29 de maio de 2016

A Importância do brincar




                                                     A importância do brincar

Nas aulas de Ludicidade temos nos lembrado de tantas brincadeiras saudáveis de nossa infância. Ainda temos realizado diversas leituras que nos fazem compreender o quanto é importante oportunizar momentos lúdicos para uma criança. Quando vemos uma cena de uma criança brincando, logo vem a nossa mente: “Como é bom poder ser criança!”
A partir das leituras de grandes autores como Piaget, Wygotsky, Winnicott,... temos aprendido que através do brincar e do simbolismo presente nos momentos lúdicos, as brincadeiras têm um importante papel para o desenvolvimento saudável da psique das crianças. Contribuem para o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras, sócio-afetivas e morais e, funcionam como um suporte no seu emocional. Além de estarem felizes, por ser um momento prazeroso podem expressar seus medos e suas angústias.
O brincar ainda é um facilitador do ensino aprendizagem.

 


domingo, 22 de maio de 2016



DIFERENÇA ENTRE  POEMA E POESIA

                                                          POEMA
                                                TEXTO  ESTRUTURADO EM VERSOS E ESTROFES
                                       LINGUAGEM POÉTICA
                                        RÍTMO E MÉTRICA
                SONORIDADE E FIGURAS DE ESTILO


                                                             POESIA
                                                          CONTEÚDO POÉTICO
                                                             ENCONTRADO
                                         EM POEMAS  E
                                               NARRATIVAS LITERÁRIAS
        CONTO, ROMANCE E NOVELA

Motivo
Eu canto porque o instante existe
 e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
 no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
-não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
-mais nada.
Cecília Meireles

Pedido
Eu não te peço mais nada
caneta danada.
Apenas uma escrita rimada
que expressa meus versos com a alma lavada.
Pelas lágrimas
da menina que usava pijamas
Quando escrevia
de noite para cantar de dia.
Enquanto sua voz ainda existia.
Verlaine Maciel

sábado, 7 de maio de 2016

A MÚSICA COMO ELEMENTO FORMADOR

A música tem uma grande importância na infância porque através dela há o estímulo das capacidades sensoriais da criança.
Além de ser uma atividade prazerosa, a criança estimula a memória, desenvolve suas habilidades motoras e se desenvolve afetivamente por ser uma atividade de integração com a turma.
A criança se encanta com a música e pode encantar quando apresentar para alguém suas atividades musicais.
Segundo  Edwin Gordon  (Portugal ,1994), "o meio envolvente deve oferecer estímulos musicais ricos e diversificados, proporcionando à criança um percurso de aprendizagem semelhante ao da aquisição da língua materna".

Sugestão de música para trabalhar com a memória das crianças, pois a cada nova estrofe se agregam novos elementos na música, sendo necessário repetir os anteriores. 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Minhas conclusões e meu blog... 
Ao iniciar mais um semestre do curso do PEAD novas descobertas foram realizadas, só que desta vez descobri que não sabia o verdadeiro sentido do blog. Eu estava equivocada na minha maneira de utilizá-lo. Na minha concepção o blog era um “review” dos melhores momentos do curso, dos trabalhos que eu mais gostava de fazer e o registro de algum fato interessante que ocorria no meu trabalho; eu publicava, acreditando ser este o propósito, ou seja um arquivo de trabalhos.
 Eu acho que a palavra “portfólio” me confundiu, pois assim como um artista, um engenheiro, um fotógrafo apresenta o seu portfólio com os melhores trabalhos ou projetos, eu tinha essa concepção a respeito do blog. Quando os professores e tutores pediam façam mais publicações eu pensava, nessa semana não tenho nenhum trabalho bom para publicar, vou deixar para a próxima semana. Na semana seguinte criava a expectativa de bons acontecimentos para poder postar e lá se iam os dias. Ficava angustiada por não ter algo relevante para publicar no meu blog, pois como mencionei anteriormente, essa era a minha compreensão a cerca dessa ferramenta de estudo.
Recentemente, na aula de Seminário Integrador III, nos questionamentos a respeito da utilização do blog, na definição de critérios de boas postagens, comecei a perceber como eu estava  errada no meu pensamento.
Agora a minha angustia é por não ter me dado conta antes e ter postado tantas incoerências. Nos workshops eu apresentava o meu blog, mas sempre na ideia de um portfólio de melhores trabalhos. Agora percebo o quanto incompleto está o meu blog, neste período todo vendo e revendo tive vontade de tirá-lo do ar e refazer tudo.
No entanto, refletindo melhor, preciso respeitá-lo, pois além de ter minhas postagens, também tem comentários de pessoas que o visualizaram e não seria respeitoso da minha parte apagar falas que não são de minha autoria.
 Para acalentar os meus ânimos procurei pensar nas parábolas a respeito do  objeto lápis e suas conotações com os nossos aprendizados:
ü      Às vezes preciso parar um pouco o que estou escrevendo para apontar o lápis, vais causar um sofrimento no lápis pela agressão da lâmina, mas a letra ficará mais bonita;
ü      O lápis nos permite que utilizemos a borracha para corrigir o que está errado ou melhorar algo que não está bom;
ü      O lápis, mesmo quando apagado deixa algumas marcas no papel, o registro de algo que já foi feito.
Assim como o lápis o meu blog já deixou algumas marcas, alguns registros, então apesar do sofrimento em “apontá-lo” para novas escritas, irei corrigir o que está errado e melhorar o que não está bom, transformando-o em  algo melhor, utilizando-o como espaço para reflexões de aprendizado, para publicações de  informações relevantes sobre o curso e não apenas como um “back up” dos trabalhos do curso.
 Desta forma sigo fazendo minhas postagens, no entanto com reflexões e reflexos de uma caminhada, onde seja possível elencar avanços e contar com a sabedoria dos meus leitores para nortear os meus registros futuros. Obrigado a todos que puderem dar uma passadinha e deixar seus comentários.


Fonte: http://pensador.uol.com.br/frase/NzI3NzY/


quarta-feira, 30 de março de 2016





AS VANTAGENS  DA UTILIZAÇÃO DE BLOGS

O blog é um recurso que permite interação e construção do conhecimento, principalmente através da publicação de posts e comentários dos envolvidos.
      O blog não exige conhecimento prévio  e domínio de tecnologias. Pode ser criado sem a necessidade de recursos financeiros, tornando-se popular e extensivo a todos.
      Seus recursos visuais estimulam a busca pelas informações contidas e, se bem orientado pelo professor, essa informação transforma-se em conhecimento.
      Pode ser uma extensão do espaço escolar que não tem barreiras geográficas ou obrigatoriedade com cronograma de horários. O aluno pode ver e rever quantas vezes for necessária as informações.
      O blog permite o registro das etapas de um projeto, diferente de outros recursos que são fragmentados, impedindo que sejam acessados simultaneamente e de forma coletiva.
      A professora da UFRGS Suzana Gutierrez explica que “os blogs possuem historicidade, preservam a construção e não apenas o produto (arquivos); são publicações dinâmicas que favorecem a formação de redes”. “Os weblogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participante de todos.” “Os blogs também são importantes para aprender a pesquisar junto e a publicar os resultados.”
      Também, através do blog podemos acessar conteúdos em outros links, ampliando as informações e assim torna-se uma importante ferramenta pedagógica para a construção do conhecimento.
      Neste vídeo é possível ver uma abordagem sobre um conhecimento, utilizando informações literárias, linguagem visual através de desenhos e linguagem oral através da música.
      Recursos diferenciados para oportunizar recursos para complementar os estudos e ampliar os conhecimentos.




 Fonte:  https://youtu.be/EbnjKDeZW40



           


O que é um blog?
O vídeo abaixo é explicativo e, de forma atraente e objetiva, conceitua o que é um blog.


Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=X5GlHTfDNa0






             
DEFINIÇÃO DE BLOG

            A partir dos estudos realizados na interdisciplina Seminário Integrador III, considerei pertinente fazer um post relativo a definição de blog.
            O blog é um facilitador para a aprendizagem, pois permite ao professor fazer intervenções nos registros de seus alunos, pode ver como o educando está pensando, o que já aprendeu e identificar  às suas dificuldades.
            O blog se utiliza de linguagens múltiplas (texto escrito, desenhos, imagens, fotos, filmagens, músicas, links,...) o que é um facilitador como recurso para aprendizagem. Se considerarmos a “Teoria das Inteligências Múltiplas” proposta por Howard Gardner em 1985, onde cada indivíduo tem um perfil cognitivo diferente do outro, as escolas deveriam fugir da educação padronizada para todos e investir em recursos diferenciados para que os alunos tenham oportunidades de desenvolverem suas aprendizagens e potencialidades.


terça-feira, 12 de janeiro de 2016


REFLEXÕES CRÍTICAS

      Ao concluir os meus estudos da interdisciplina “Infâncias de 0 a 10 anos”, posso dizer que na minha avaliação o meu aprendizado também foi de “0 a 10”.
     Iniciamos os nossos estudos nesta interdisciplina conceituando a Infância, etapa esta que é essencial na formação do indivíduo, pois é nesta fase que molda os hábitos alimentares, os comportamentos frente às situações adversas e reconhecerá nos adultos boas e más atitudes. Dando sequência aos estudos identificamos a presença de crianças na mídia que pela sua ingenuidade são utilizadas para aumentarem os lucros de empresas. Também dentro dessa temática, as crianças são alvos fáceis da mídia que cria na criança o desejo por ter alguns objetos e seus pais são praticamente forçados a comprar, porque do contrário a criança ficará em sofrimento.
      Ainda estudamos que na infância pós moderna, os alunos das nossas escolas estão inseridos num mundo tecnológico bem distinto do que aquele que vivemos na nossa infância. Os alunos estão inseridos num mundo tecnológico adquirido pela família ou tem acesso através de vizinhos, parentes ou até mesmo na escola, quando esta possui Laboratório de informática educativa.
      Os alunos  são inseridos num ambiente tecnológico onde as necessidades são criadas a partir da divulgação do produto, até o momento que não se tem acesso não é necessário, depois de conhecê-lo, se faz necessário sua aquisição e a aquisição, muitas vezes é determinada pela marca do produto, não pela sua utilidade. Se alguma figura de destaque na mídia o tem, serei de destaque se o possuir.
       Por isso, a escola tem um papel importante nessa infância pós moderna de encontrar um espaço para desenvolver indivíduos capazes e felizes, onde o ser tenha supremacia ao ter. As marcas dos materiais escolares não podem ter mais valor do que o comportamento individual dos alunos.
     O comportamento individual de cada aluno vai ser o resultado de sua educação, dos valores que receber no decorrer de sua formação, desta forma é muito importante que conviva num ambiente saudável e adequado.
     Se a criança frequentar ambientes que promovam a erotização infantil vai queimar etapas do seu desenvolvimento. Expor à criança num universo adulto, despertando a sexualidade, estimula o desenvolvimento precoce de um comportamento adulto. Além de ser imoral, contra a lei, trará prejuízos ao desenvolvimento sadio daquela criança.
      O mais grave que observamos nessas situações é que quem se utiliza da imagem angelical e carismática de uma criança, muitas vezes, é a própria família, a instituição que deveria ser responsável por protegê-la. 
     Quando falamos em proteger a criança também não podemos deixar de mencionar que a exploração não se dá somente através da erotização, mas também no uso da imagem da criança em benefício próprio.
      É inegável que a figura meiga e cativante de uma criança atrai os olhares de todos e por esta razão é muito mais fácil vender um produto veiculado à imagem de uma criança. Na Infância Soft este mecanismo é estudado para tenhamos clareza dessa utilização inadequada do poder de sedução de uma criança.
     Precisamos estar atentos a isso para não comprar uma fralda ou qualquer outro produto, em função de vermos no rótulo um bebê com aparência bonita e saudável, a fralda tem uma finalidade para ser usada, sendo a da embalagem com a figura da criança ou não, a sua finalidade é a mesma.
      Os adultos são responsáveis por oferecerem cuidados adequados a infância, mas muitas vezes, as preocupações com dinheiro, trabalho, economia, política, diversidade religiosa, não permite que as crianças ocupem um papel relevante na sociedade moderna.
     Uma abordagem interdisciplinar sobre este assunto é importante para que os pais possam perceber que as necessidades que eles determinam para os filhos, nem sempre é a necessidade que as crianças efetivamente têm.
     Em alguns momentos, precisam trazer os filhos para uma conversa, explicar as suas dificuldades e dar um espaço para que as crianças manifestem os seus desejos, seus pensamentos, suas opiniões e juntos possam definir o que é relevante para eles no momento. Em alguns casos, os pais trocam uma idéia com o colega de trabalho e descobrem a necessidade do filho do colega e saem apressadamente em busca de outro emprego com melhores salários, com uma jornada de trabalho maior para oportunizar que seu filho  tenha o que o filho do colega tem, sem ao menos perguntar ao seu filho se era realmente isso que ele precisava, pois como ampliaram a jornada de trabalho e quando chegam em casa, seus filhos já estão dormindo.
      Ficam tão absorvidos por seus pensamentos, que não compartilham com seus filhos, não oportunizam a integração da criança com o mundo das famílias, ficam com num mundo a parte.
      O pensamento dos adultos precisa sair do macro, onde suas preocupações estarão focadas em dinheiro, trabalho, religião, política, diversidade  na sociedade e focar seu pensamento no micro onde esses estudos precisam estabelecer uma ligação de que forma esses estudos serão determinantes ou não para as crianças , que conseqüências trarão para sua realização profissional no futuro, na felicidade de suas famílias, enfim não pode ser desvinculada do universo das crianças, precisa estar conectada em uma relação de importância igual o adulto não é mais importante que a criança e a criança não pode dominar o pensamento dos adultos.
    Para que a criança tem uma infância plena é importante que receba os cuidados necessários e tenha um espaço para brincar. O brincar na infância tem um significado muito importante para a formação do adulto que se transformará. A brincadeira escolhida pela criança e o seu comportamento frente às dificuldades na brincadeira serão uma amostra de seu comportamento no futuro.
     A brincadeira deve permear toda a infância, mas principalmente ser estimulada a parti da educação infantil para propor desafios e descobertas à criança que contribuirão para o seu aprendizado e seu desenvolvimento psico-social.
    A Educação Infantil deve ser um espaço lúdico, onde a criança é atendida e ter uma preocupação com a formação da criança que está inserida nesta etapa de escolarização.
    A partir das citações, o meu aprendizado nesta interdisciplina teve uma evolução grande, obtive muitas informações novas, ampliei o meu vocabulário e  conceitos  novos no estudo da infância.




A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA INFÂNCIA E NA EDUCAÇÃO INFANTIL

          O brincar na Infância tem uma importância muito significativa para o desenvolvimento da criança e do adulto que esta irá se transformar. A brincadeira de uma criança pode dar indicativos da profissão que irá seguir, da forma como se comportará no ambiente de trabalho, das relações que estabelecerá com outros indivíduos.
            Quando remeto meus pensamentos à infância, lembro claramente de mim mesma brincando com as crianças da vizinhança e primos. A minha brincadeira preferida era de escolinha, onde eu era a professora e também gostava muito de brincar de cantora, fazia um “Cassino do Chacrinha” e lá ficava eu cantando. Duas importantes características que hoje são instrumentos de trabalho, pois aquela imagem de mim ensinando outras crianças começou a ser meu ideal de futuro e a brincadeira de cantora favoreceu a minha desinibição, o trato com o público, enfim eu estava a frente de pessoas que paravam para me ouvir, tal como hoje eu diante dos meus alunos. Da mesma forma que naquela época eu queria agradar, encantar, hoje tenho esse desejo de encantar os alunos e que estes me ouçam.
           Quando eu era criança, a escola infantil não fazia parte da realidade das crianças da época. Quando os pais trabalhavam fora as crianças ficavam aos cuidados de parentes ou vizinhos. As creches ainda eram num número pequeno e sua preocupação era mais de cuidadoria.
           Neste período da minha vida as famílias eram numerosas e, portanto havia muitas crianças para brincarem na rua ou no quintal das casas, uma vez que não havia a violência tão explicita como nos dias atuais.
           Atualmente, às famílias têm poucos filhos, a violência afasta as crianças de ambientes externos e estas ficam então sendo “cuidadas”, por longas horas, pela televisão.
          É muito positivo a existência de escolinhas infantis para que a criança tenha oportunidades de interagir com outras crianças e até mesmo conhecer brincadeiras, pois com tanto apelo eletrônico as brincadeiras que desenvolvem a parte motora da criança  ficam em segundo plano.